Os blogs e comunidades digitais são duas formas de interacção, em que os indivíduos não se relacionam num espaço físico mas sim virtual.
Noção de blog e comunidade virtual:
Apesar de não existir nenhuma definição universal para o conceito de Blog, este caracteriza-se por ser um registo cronologicamente organizado de forma inversa e frequentemente actualizado. Este registo poderá conter opiniões, emoções, factos, imagens ou qualquer outro tipo de conteúdo que o autor ou autores queiram disponibilizar.
Uma comunidade virtual caracteriza-se por ser um conjunto de pessoas com interesses em comum onde são estabelecidas relações num espaço virtual.
Distinção entre blog e comunidade virtual:
No que concerne à distinção entre blog e comunidade virtual, convém realçar que os blogs se dividem em dois tipos: os de carácter de pessoal (onde o autor expressa os seus pensamentos) e os de conteúdo (onde é expressa a opinião do autor relativamente a determinado assunto). Enquanto que numa comunidade virtual se verifica um tipo de comunicação de muitas para muitas pessoas, no blog tal não ocorre, já que se dá primazia à comunicação de um para muitos. Ou seja, um blog não permite que haja tanto espaço para a interacção. Podemos facilmente constatar este facto, visto que nem todos os blogs permitem a inserção de comentários.
Experiência:
Na nossa opinão, preferimos contruir a comunidade virtual, já que esta permitiu uma maior diversidade de escolha de conteúdos, tanto a nivel estético como multimédia. No entanto, consideramos que este desafio foi o mais complexo, uma vez que continha uma maior variedade de sectores a preencher. No blog estamos somente habituadas a fazer comentários aos assuntos debatidos nas aulas. Já a comunidade virtual foi uma experiência completamente diferente, na medida em que tivemos a possibilidade de escolher o tema que pretendíamos abordar e, como tal, tivemos uma maior facilidade no desenvolvimento dos conteúdos.
Por outro lado, como já tínhamos tido contacto com blogues e conhecíamos bem a sua forma de funcionamento, tornou-se mais interessante experienciar algo novo, como o foi a comunidade virtual.
Plano de desenvolvimento:
Se tivéssemos tido a possibilidade de desenvolver a comunidade por um período de tempo maior, provavelmente teríamos explorado todas as suas potencialidades, adicionando mais conteúdos, fosse ao nível de vídeos, imagens, textos, sondagens, notícias, novidades ou links.
Por outro lado, se a comunidade fosse permanente, teríamos igualmente publicado um calendário com a agenda de todos os eventos relacionados com o meio ambiente e o aquecimento global, fossem eles palestras, conferências, debates ou até concertos cujos lucros revertessem a favor desta nobre causa.
Site da comunidade virtual: www.communityzero.com/aquecimentoglobal
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Comunidade virtual vs Blog
Publicada por white light à(s) 07:35 1 comentários
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Comentário ao texto de Steve Johnson "Tudo o que é mau faz bem"
O autor Steve Johnson recorre ao filme de Woddy Allen para explicitar o conceito "Curva de Sleeper" na nossa sociedade. Este conceito visa explicar a forma como a cultura de massas se tende a tornar cada vez mais evoluída, exigente e, consequentemente, mais sofisticada, fazendo que sejamos alvo de uma "lavagem ao cérebro positiva".
Isto é, da mesma forma que uma tarte de natas e caramelo poderá ter efeitos benéficos a nível nutricional, também os efeitos das novas tecnologias não terão de ser necessariamente negativos, contradizendo as teorias dos mais cépticos em relação ao futuro.
Uma outra ideia abordada no texto, é o facto de que "é preciso ter um barómetro novo". Esta metáfora diz respeito à necessidade de uma nova visão, consciência e postura relativamente às inovações tecnológicas, uma vez que a revolução cultural se opera dentro das nossas casas, quer seja a nivel de videojogos, quer a nivel de séries violentas.
Tendo em conta que as massas estão cada vez mais exigentes, convém ressaltar que, independentemente dos meios que usamos, o que importa é o resultado final. Ou seja, utilizando a máxima de McLuhan "o meio é a mensagem", também aqui Johnson defende a ideia de que a mensagem será condicionada pelos meios através da qual nos é dada a conhecer. Neste caso específico, e numa postura de quem defende que não importam os meios mas os fins, o autor refere a existência de forças contraditórias que poderão gerar efeitos positivos. Desta forma, relativamente ao novo tipo de raciocinio há que deixar de lado a ideia de que a vida é como nos filmes e não procurar lições de vida nos media e visiona-los unicamente numa perspectiva racional, de puro entertenimento.
Os videojogos podem ser encarados de forma positiva, na medida em que, estimulam a nossa mente tal como a actividade motora. Referido pelo autor no final do texto quando explicita que a maioria das pessoas não consegue percepcionar que a dificuldade exigida pelos jogos pode ser visto como um factor estimulante de desenvolvimento.
Finalmente, defendo a ideia de que tudo o que é novo é velho, Steve Johnson relembra que da mesma forma que as novas tecnologias poderão levar ao isolamento, também outrora os livros levaram a tal, acrescentando a ideia que enquanto que num livro somos conduzidos a um final da história pré-concebido (processo de submissão), o mesmo não acontece, por exemplo, num videojogo. No entanto, o autor não desvaloriza totalmente o papel do livro ao mencionar que "a palavra impressa é o veículo mais poderoso", motivo pelo qual ele o escolheu para transmitir as suas ideias.
Isto é, da mesma forma que uma tarte de natas e caramelo poderá ter efeitos benéficos a nível nutricional, também os efeitos das novas tecnologias não terão de ser necessariamente negativos, contradizendo as teorias dos mais cépticos em relação ao futuro.
Uma outra ideia abordada no texto, é o facto de que "é preciso ter um barómetro novo". Esta metáfora diz respeito à necessidade de uma nova visão, consciência e postura relativamente às inovações tecnológicas, uma vez que a revolução cultural se opera dentro das nossas casas, quer seja a nivel de videojogos, quer a nivel de séries violentas.
Tendo em conta que as massas estão cada vez mais exigentes, convém ressaltar que, independentemente dos meios que usamos, o que importa é o resultado final. Ou seja, utilizando a máxima de McLuhan "o meio é a mensagem", também aqui Johnson defende a ideia de que a mensagem será condicionada pelos meios através da qual nos é dada a conhecer. Neste caso específico, e numa postura de quem defende que não importam os meios mas os fins, o autor refere a existência de forças contraditórias que poderão gerar efeitos positivos. Desta forma, relativamente ao novo tipo de raciocinio há que deixar de lado a ideia de que a vida é como nos filmes e não procurar lições de vida nos media e visiona-los unicamente numa perspectiva racional, de puro entertenimento.
Os videojogos podem ser encarados de forma positiva, na medida em que, estimulam a nossa mente tal como a actividade motora. Referido pelo autor no final do texto quando explicita que a maioria das pessoas não consegue percepcionar que a dificuldade exigida pelos jogos pode ser visto como um factor estimulante de desenvolvimento.
Finalmente, defendo a ideia de que tudo o que é novo é velho, Steve Johnson relembra que da mesma forma que as novas tecnologias poderão levar ao isolamento, também outrora os livros levaram a tal, acrescentando a ideia que enquanto que num livro somos conduzidos a um final da história pré-concebido (processo de submissão), o mesmo não acontece, por exemplo, num videojogo. No entanto, o autor não desvaloriza totalmente o papel do livro ao mencionar que "a palavra impressa é o veículo mais poderoso", motivo pelo qual ele o escolheu para transmitir as suas ideias.
Publicada por white light à(s) 07:04 0 comentários
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